Imposto de Renda: Defasagem da tabela chega a valor astronômico. O que isso significa?

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Imposto de Renda: Defasagem da tabela chega a valor astronômico. O que isso significa?

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Sem reajuste desde 2015, a tabela do Imposto de Renda (IR) atingiu o maior grau de defasagem desde o início de sua série histórica: 148,1%. Dessa forma, atualmente, quem ganha mais de um salário mínimo e meio, cerca de R$ 1,9 mil mensais, estará sujeito ao tributo e ao acerto de contas com a Receita Federal.

publicidade Imposto de Renda: Defasagem da tabela chega a valor astronômico. O que isso significa? (Imagem: FDR)

De acordo com o cálculo feito pelo Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional), com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação no país e encerrou 2022 acumulando 5,79%, a falta de correção da tabela do Imposto de Renda tem gerado um aumento da carga tributária sobre pessoas de menor poder aquisitivo.

“Aqueles cidadãos de renda mais baixa, que estavam na faixa de isenção há alguns anos, estão sendo jogados para a faixa de tributação. Em 2015, a faixa de isenção era de cerca de R$ 1,9 mil, que correspondiam a dois salários-mínimos e meio. Deste ano para o ano que vem, a faixa de isenção vai corresponder a um salário-mínimo e meio”, disse o vice-presidente do Sindifisco Nacional, Tiago Barbosa.

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Dessa forma, o Sindifisco aponta que se toda a defasagem da tabela do IR fosse corrigida, apenas pessoas que têm rendimentos acima dos R$ 4.670,23 pagariam imposto.

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“Para ilustrar o tamanho da perda do trabalhador, se fizermos um comparativo dos parâmetros de 1996, o limite de isenção dessa tabela se comprava 1,5 mil litros de gasolina. Já hoje, com o limite de isenção atual, se compra menos de 400 litros”, apontou Diogo Chamun, diretor da Fenacon.

“Quanto às cestas básicas, em 1996, equivalia a quase 11 cestas básicas. Hoje, corresponde a menos de 3. Assim também é com o salário mínimo, que no início de 1996 o limite de isenção da tabela equivalia a 8 salários mínimos, e hoje equivale a pouco mais de 1,5 salário mínimo”, complementou.

Durante a campanha eleitoral, o ex-presidente e atual candidato das eleições de 2022, Luiz Inácio Lula da Silva, fez menções ao salário mínimo em 2023. Se eleito, o petista afirmou que o reajuste do piso nacional deve superar a inflação acumulada dos últimos 12 meses. A promessa de Lula quanto ao salário mínimo em 2023 visa promover um ganho real para o trabalhador brasileiro, o que já não acontece há anos. Para isso, o modelo de reajuste será determinado através de decreto presidencial. "Primeiro o salário mínimo será reajustado todo ano por decreto", disse o candidato. É importante explicar que, não foi feita uma menção explícita acerca do reajuste do salário mínimo acima da inflação. No entanto, a política de valorização compõe o plano de governo da candidatura às eleições de 2022, e foi implementada entre os anos de 2011 e 2016 durante os dois mandatos de Dilma Rousseff antes do impeachment. Segundo estatísticas apuradas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo é referência para 56,7 milhões de brasileiros. Deste total, 24,2 milhões de cidadãos compõem o quadro de segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que acompanha o reajuste salarial anual para atualizar o piso e o teto dos benefícios previdenciários e assistenciais. Proposta de salário mínimo para 2023 O salário mínimo de 2023 pode ser de R$ 1.302, conforme proposto pelo Governo Federal no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA). A princípio, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), enviada ao Congresso Nacional no mês de abril, estimava um piso nacional de R$ 1.294. A correção do salário mínimo de 2023 regida no PLOA leva em consideração apenas a inflação projetada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) para 2022. Na prática, significa que os trabalhadores, aposentados e pensionistas que são remunerados com base no piso nacional não serão contemplados por um ganho real pelo quarto ano consecutivo. A estimativa da equipe econômica para a alta da massa salarial nominal é de 10,3% em 2023. Até então, a última vez que o salário mínimo foi ajustado acima da inflação foi em 2019, a partir de um Decreto assinado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, visando seguir a política de valorização aprovada em Lei ainda no Governo Dilma. No entanto, o período de vigência desta política findou, justamente, em 2019. Desde então, o governo Bolsonaro optou pela recomposição perante a variação do INPC. Destacando que este ajuste é obrigatório para garantir a manutenção do poder de compra dos trabalhadores, embora na prática, a realidade seja outra.Contribuições do MEI ficam mais CARAS a partir desta quarta-feiraReforma Tributária é o assunto mais comentado no Congresso. Como ela pode afetar o seu bolso?Valor do salário mínimo tem 'efeito cascata' sobre contribuição ao INSS. Entenda a relação Possíveis mudanças no Imposto de Renda

A correção da tabela foi um compromisso presente nas campanhas dos dois candidatos à presidência do Brasil no último pleito. Vitorioso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu elevar para R$ 5 mil o limite de isenção, mas o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já afirmou que não será possível fazer a correção ainda este ano.

Assim, o titular da pasta afirmou que precisaria cumprir o princípio da anterioridade, que rege a tributação no país. Portanto, caso o governo consiga implementar tal medida em 2023, ela só se tornaria efetiva em 2024.

“Certamente há uma questão orçamentária e há necessidade de reposição de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Mas, efetivamente, caso o governo consiga criar um espaço no orçamento é claramente possível que ocorra essa atualização ainda neste exercício financeiro”, apontou o professor da FGV, Gabriel Quintanilha.

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